Sonia Alelaf, mae sui generis!

Mae e filho. Filho e mae. A cada ano envelhecemos juntos. 12 e 14 de Novembro estao separados por um dia: o 13. Para alguns, o numero do azar. Para outros, o da sorte. Tal bivalencia semantica tem seu fim quando se tem um referencial. E este depende de nossas escolhas. A sorte sempre tem quem acredita nela e quem a tem como paradigma. Entao o 13 para mim eh sorte. Sorte de ter uma mae da qual me orgulho e a quem amo imensamente.
Descrever uma mae nao eh tarefa facil. Assim como existem as maes-coruja, os filhos tambem o sao, em reciprocidade. E quando temos esta admiraçao materna, uma especia de cegueira nos venda tao tal que nao conseguimos enxergar outros pontos abafados pelo tempo e a distancia. A vida continua e as caracteristicas se estagnam ou evoluem, e isto muitas vezes nao acompanhamos na integra por estarmos preocupados com nosso proprio destino. Isso eh bom e isso eh ruim. Depende do referencial!
Com esta frase classica proferida por minha mae nos seus discursos, começo agora a traçar o seu perfil sob a minha otica: um filho-coruja apaixonado pela mae!

Nome: Sonia Maria Alelaf Rocha
3 palavras que a definem: eloquente, unica, contagiante.
Projetos futuros: Terminar seu proprio livro " O Semblante", fundar o "Lar do Futuro"
Musicas que adora: "Outra vez", "Olha morena", " Amor para ser amor tem que ter uma briga" (propria autoria)
Livros que ja leu: "Mulheres inteligentes, escolhas insensatas", "Tudo tem seu preço", " Na sala com Danuza"
Comida preferida: os queimadin de qualquer prato, kreps queimadin, pastel queimadin, pasta de parma com uns queimadin na borda.
Habitos frequentes: Tomar cafe de tarde com a Dos Santos e depois ficar na porta do hotel conversando. Assistir novela das 4, das 5, das 6, das 7 e das 8.
Curiosidades sobre ela: Um tempo atras, acordava as 3h da manha pra assistir "Bete, a feia". Tem fotos antigas de toda a familia, mas ninguem sabe onde ela guarda.
Expressoes que adora dizer: "Eh questao de hermeneutica", " Eh problema de acustica", "Depende do referencial", " Voce eh sui generis", " Eh problema de pigmentaçao", " Eh cobra engolindo cobra", "Confundiram o B de boa com o B de boba", " Eu sou de cera, so quero quem me queira", " ... Nao tem nem competencia para dirigir um carrinho de pipoca", "Ja me perguntou 32 vezes", " Ta um espetaculo!", " O coraçao pode ta sangrando, mas o semblante eh dos outros", " A vida eh uma roda gigante: uma hora voce ta la em cima, outra hora voce ta la em baixo" , " Nao diga uma blasfemia dessa, minha filha!", "Muito bem, falou com veemencia", "Quem nasceu pra lagartixa nunca chega a jacare!".

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Bom, tentei de 2 formas descrever minha mae de forma que fosse original. Apelei para a alta filosofia e para um perfil de personalidade . Sei que nao foi suficiente. Tambem nao queria me infiltrar na nostalgia e dizer coisas lindas pra fazer ela chorar e aumentar a saudade. Nao eh essa a minha intençao. Mas sim trazer a tona um lado que eu vejo e talvez as pessoas nao observem nela. Enfim, coisas de um filho-coruja!

Mae, neste dia quero-lhe dizer que onde quer que eu esteja, sempre estarei torcendo por voce. Nao tem distancia no mundo que nos separe, pois voce esta no meu pensamento. A saudade aumenta, eu sei, pois ninguem eh de ferro. Mas logo estarei ao seu lado para desfrutar de momentos felizes. Eu realmente fico contente em saber de sua nova fase de vida, todos estao lhe admirando tambem.E eu nao vejo a hora de lhe encontrar e dizer o quanto eu to feliz por voce. EU SEMPRE VOU TE AMAR! PARABENS!